abril 21, 2006

AUTO-SUFICIENTE, EU?


Estava pensando ao observar um grupo de jovens graduandos em medicina, o quanto falta alguma coisa em relação ao meu curso de jornalismo.


Gostaria que meu curso tivesse a dedicação dos futuros médicos, o aprofundamento dos jovens em filosofia e a competência dos futuros advogados.


Eu preciso de disciplina para poder me organizar, me concentrar. Às vezes me pego sentido falta das equações matemáticas e das de física, por que essa exatidão me faz falta um pouco.


Sei que uma percentagem muito grande para um futuro promissor em minha profissão depende de mim, mas necessito de ajuda, necessito me reunir em grupo e discutir determinado assunto, como quando eu me juntava com outros para resolvermos problemas matemáticos.


Por mais que eu queira ser auto-suficiente em quase tudo, percebi que necessito muito de um incentivo, na verdade vejo mais como um desafio, preciso que os outros me desafiem para que eu me torne cada vez melhor, se eu não percebo ou não encontro desafios (nas pessoas ou nas coisas) eu estagno, eu me ponho em total inércia intelectual.



Preciso que os outros me chamem e digam: ei! Vamos passar o dia na biblioteca estudando!(um dia inteiro, também to exagerando), mas preciso dessa disciplina, como os que fazem medicina e direito possuem.



É uma pena que, em meu ver, pelo menos em minha sala de aula, eu não veja ou encontre ninguém que se encaixe neste perfil, só o que consigo ver é a infantilidade de recém universitários e o cansaço daqueles que passam o dia em seus trabalhos e estudam a noite, o que sobra tirando isso? Acho, que eu, com alguma exceção claro!

2 comentários:

ttttttttttt disse...

po cara. senti isto no terceiro ano do 2 grau.
eu vivia numa inercia social porque auto-suficiente eu tetava ser pra n depender de conversas estupidas por ali pelo meu colégio... mas vamo deixar isso do passado pra lá q é melhor. fica só a recordação do prof. porque mestres são mestres, quando é incentivando alguem a se diferenciar entao;;;;

to entrando agora no curso de ciencias sociais. de tarde. olhe a situação:
2 da tarde, calor da porra,onibus da ufal, um mestrando de ciencias sociais coloca os pirralhinhos dos feras pra ir pra serra da barriga. ele na sua carreira academica toda desviava a atenção das menininhas, e por não estar sendo olhado com olhos mais maduros cantava musicas de forro, e de crianças entre outras merdas a viagem inteira. puta que pariu. o menininho aqui foi lá pra frente fechar os ouvidos e conversar com uma menina das mais sensatas alí.

soube por um amigo que nos primeira ano dele de jornalismo haviam crentes entre outras coisas que eu considero não serem realmente o perfil de alguém que eu gostaria de ver se sentar do meu lado, entre outras pessoas de bom senso, numa sala de universidade.

falta algo nas pessoas, eu sei disso. falta em mim também. quanto mais eu ando mais eu quero achar essas coisas.

mas universidade é diversidade, até das que não devia.
fiquei triste. vou passar periodos com pessoas que tanto fez tanto faz. a vida é assim. mas ó, na rua, na vida você encontra as pessoas certas pra se relacionar.

é muito melhor!
mas bons estudos!

Marcio Oliveira disse...

Ahhh, n se iluda quanto aos graduandos dos outros cursos...
As referências que temos de ter, são as nossas mesmos... e apenas!!!
Porém, o q pretendes estudar? Semiótica? rsrsrsrs
Mas sério... q tal refletirmos sobre artes? Bem... estamos ai... ou melhor, estou!!! ;)