dezembro 31, 2005

O FIM JUSTIFICA O MEIO ( DO ANO)


Definitivamente eu não nasci para este mundo. Sei que este é um péssimo clichê, mas, vejam meu caso. Neste mundo não me acho, não me vejo, não existo. Não sei se há ou haverá outro, para mudar este fato, contudo, acho que para esse meu mal não existe solução, quer dizer que existe, existe, mas não seria solução e sim fuga.

Os dias para o fim de mais um ano se aproxima e mais uma vez o que acontece comigo é que eu mesmo sinto esse fim. O fim da minha paz (se é que eu tenho), da minha alegria (esta perco em tida véspera de fim de ano).
Todo fim de ano pra mim é a mesma coisa: fico inquieto, aborrecido, fico desnorteado, eu perco o meu norte, e se procuro alento em alguma palavra amiga, só ouço retaliações, acusações, dedos apontados: lá vai ele, aquele, vocês sabem quem que não gosta das festas de fim de ano.

Quando alguém me pergunta como eu passei minhas festas e eu digo algo não carismático, pronto! É o bastante.
Que pessoas hipócritas que encontro. Dizem-me: mas como não gosta das festas de fim de ano? Aqueles olhares julgadores de normalidade, cheios de supostas alegrias e felicidades. Como diria meu amigo John Nash: Eu odeio as pessoas, não me dou bem com elas.

Odeio a presunção de elas acharem que não há ninguém “tão feliz” assim nas festas de fim de ano.
Sabe o que eu odeio? É mentir para estas pessoas dizendo ter sido tudo maravilhoso, e sabe o que eu odeio mais ainda? É tentar ser como elas e não conseguir, afinal nem eu nem a vida é assim, como o Bradesco: COMPLETO.

Um comentário:

André Rebelo disse...

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