maio 24, 2011

BRASIL VEM DE TUDO

Nunca fui de curtir muito as mazelas sociais do ser humano, seja de que país for. É certo que temos que estar atentos a este tipo de assunto para podermos fazer, também, nossa parte, às vezes muito mais que os políticos, que o digam as milhares de ONGs. Contudo, falando de entretenimento cinematográfico brasileiro, eu não tenho meias palavras. Não gasto meu dinheiro para ver "Favelas movies" ou o que eu chamo de "Misérias sociais movie".



Um novo filme brasileiro em breve estará nas salas dos cinemas de diversos estados e por muito tempo, eu diria, dado os meios que se dispõem para mantê-los por muito mais tempo que os outros. Ele se chama "Família vende tudo" e entre outros personagens havará uma mocinha a qual os pais a empurram para engravidar de um "brega star' para se tornar famosa. Que isso existe, existe, não só aqui como em outros lugares, mas o que me interessa mesmo são as misérias que assolam o ser humano internamente, aquelas que te põem para pensar, sem ouvir "você, você, você, você..." ou qualquer outro funk ao fundo. Eu me interesso pelo o que angustia e engustiou o homem desde que ele se deparou com a máxima do: "Conhece-te a ti mesmo".


Por certo que haviam discrepâncias socias na grécia antiga e sempre houve e haverá no mundo inteiro(não me atenho aqui a uma visão pessimista do futuro da sociedade), mas se Sócrates não tivesse "dito": "Só sei que nada sei", o que nós saberíamos hoje? Sobre nós mesmos e sobre os outros? Muitos anos depois e essa resposta é óbvia... Uma frase tão mal questionada,pouco usada e nada sabida, uma vez que, o ser humano acha que sabe tudo do mundo que está a sua volta, ao invés de conhecer a si mesmo. Cinema brasileiro como este não me anina. Será que não pensamos, questionamos ou falamos de outro assunto? Bom, o fato é que "Família vende tudo", Brasil vende tudo.



maio 09, 2011

NUNCA SE ENVOLVA COM ALGUÉM COM MAIS DE 40

Se eu pudesse te dar um conselho, seria o seguinte: Nunca se envolva com alguém com mais de 40.

São pessoas irreais, vinda de uma visão de mundo irreal, aquela que não mais existe ou se modificou e essas 4 décadas por si só é um impedimento para que não aja qualquer tipo de mudança.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa, eu diria: FUJA!
Seus vinte e poucos ou trinta e poucos, são preciosos demais para perder tempo com quem não tem mais tempo. Tempo para dividr, compartilhar ou tempo para ter paciência.

LEIA! Leia muito, não livros de auto-ajuda, pois, como o prórprio nome sugere, só vc pode se ajudar. Leia, sobre a vida, o outro e sobre como entender o outro.

Se eu pudesse de te dizer alguma coisa, eu diria:PENSE!

Aquilo que vc chama de conforto e segurança está disfarçado em ironia e sarcasmo. Ironizando o quê? A vida, vos digo.

Pessoas com mais de 40 são seres que desacreditam, neles próprios, numa mudança esperençosa do outro e no aprendizado do novo.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa, eu diria: ATUE!

Pessoas com mais de 40, já deixaram de ser elas mesmas há muito tempo. Se perderam em jogos e trapaças, num labirinto vazio de sentimentos e caráter.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa, eu diria: VIVA!

Viva...no presente, as alegrias correntes e não deseje menos do que vc merece. Pessoas com mais de 40, não pode oferecer-lhe futuro, nem presente, pois, somente vive do passado e o passado para vc deve ser resto e vc hoje é "o tudo!".



maio 02, 2011

EU ODEIO SEXO

Eu particularmente odeio sexo, não o ato em si, mas no que transformam o sexo. E não, eu não vivi nenhum trauma recente quanto a isso, são observações, algumas empíricas outras não.
Há milhões de anos os homens começaram a viver em bandos e eram rodeados por predadores, tão bichos, quando eles. Logo, precisaram se proteger andar em grupos e garantir a sobrevivência da espécie ¬¬.


O sexo era a forma de ter a certeza de que uma geração perpetuaria outra: O sexo era para a sobrevivência, assim como comer (sem trocadilhos), era para a manutênção do corpo. Passaram-se os anos e o sexo perdeu esse sentido, não precisamos mais copular para sobreviver, mas sim viver para copular(nem todos).


Lá pelo ano de 1817 Bram Stoker (se não sabe quem é vide, Google, se não sabe o que é vide, vide dicionário) escreveu o famoso romance "Drácula" e cogita-se que Bram tenha se inspirado numa Duquesa que viveu lá pelo século XVI e que maltratava as serviçais por puro prazer. Mordia-lhes o braço e arrancava-lhes pedaços de carne, pelo simples prazer de ver jorrar o sangue.


O ser humano é o único animal que mata por prazer e o único também que faz sexo por sexo. Ele é o único que paga por sexo, bate por sexo, apanha por sexo, se fantasia por sexo e que prefere "com quem fazer" ao " ser que faz" e quando está com o "ser que faz" e não tem mais sexo, procura "com quem fazer".


Eu odeio o sexo por que distiguem o sexo. Dizem: Há o sexo com amor e há o sexo por sexo. Sexo é sexo e ponto. A sensação que vc chama de amor e quando fala que "vai fazer amor" e não sexo, não passa de um hormônio: A SEROTONINA, enzima que quando liberada causa a sensação de prazer e alegria. É a mesma ao se fazer exercício, logo vc não precisa fazer sexo para se sentir prazeroso e alegre.


O corpo humano é uma máquina, não de fazer sexo, mas complexa, intrigante e acima de tudo racional. É o cérebro que comanda tudo. Vc nunca esteve apaixonado, vc teve a sensação de...mas só por que seu cérebro ordenou. Vc nunca sentiu ciúmes, o nome disso é posse, igual quando lutávamos por um pedaço de carne lá no idade da pedra lascada.


Na Grécia Antiga-Clássica, Sócrates disse: "Conhece-te a ti mesmo", e ele não estava fazendo nenhuma apologia ao sexo solitário em noite fria, no banheiro da sua casa. Ele estava falando de racionalismo. Se conhecer para conhecer os outros. Há muito tempo deixamos de ser bichos para tornamo-nos "seres que pensam", é claro, que nem todos se enquadram nesse quesito. Entendo que haverá discordâncias ao lerem o que falo, para esses eu sugiro o KAMA SUTRA então. E para os mais fervorosos eu sugiro o tempo, só esse vai explicar da melhor maneira, que é possível viver sem sexo (que me desmintam os monjes budistas). Só na velhice vc vai descobrir que não há mais hormônios, libido, nem sexo por sexo, nessa hora (por mais prazer sexual que vc tenha tido na sua vida) vai desejar não com quem fazer ou a pessoa que faz, vai desejar simplesmente ter feito mais sexo, evidenciando o que eu digo, ou se for inteligente, desejará não estar (sozinho), ao invés de querer fazer mais (sexo).



PIANO NO METRÔ

Todo mundo sabe que São Paulo é o lugar para transformar as pessoas em mais fortes, objetivas e para quem quer perder qualquer noção de altruísmo que se tenha conquistado ou trazido durante a vida. Contudo, logicamente, há suas excessões. Já conheci muitos exemplares sobre o que estou falando. São Paulo é uma terra sem identidade própria - todo mundo veio de algum lugar(senão das 4 zonas reginais) ou está de passagem por aqui - Já conheci quem usa a ironia não inteligente - mesmo achando que sim - para subjugar pessoas ditas "inferiores". Já conheci as que pensam que tem problemas, mas que comparados aos de outra, não deveriam ter o direito nem de reclamar.

Eu diria que este é o mal de todo "paulistano"ou ainda o mal deste século - A VITIMIZAÇÃO, o que particularmente me irrita bastante - diria que este substantivo pode ser usado para definir bem essa espécie - O PAULISTANO.

Há vários tipos dessa espécie: Há os que viveram bastante tempo e gostam de sair e usar o metrô nos horários mais impróprios - SÃO OS IDOSOS (espécie cada vez mais crescente nos países emergentes, dizem até que é uma praga, pois está se espalhando ou aumentando no mundo inteiro). Há os que viveram muito pouco tempo, mas acham que já sabem tudo - SÃO TWITTERES (espécie trazida pela cultura norte-americana. São todos iguais, usam"penugem" esquisita, chamam atenção e suas patas vem sempre com uma pintura diferente, em geral com o logotipo NIKE) e há os intermediários - SÃO CHAMADOS DE OS USUÁRIOS DE METRÔ ( esses andam sempre em bando, ou melhor, entram sempre em bando. Não há como separá-los por penugem ou idade, são muito diversos.


 Mas, uma coisa é bastante utilizada pela grande maioria - chama-se fones de ouvido - é um tipo de encaixe mágico que se direciona para o centro do lobo frontal humano, através de orifícios laterais e é capaz de levar cada um desse bando é um lugar diferente, com ele todos têm seu mundo e as reações exteriores a isso, são as mais diversas: uns ficam meio zumbis (olham para o nada), outros dormem (os sonâmbulos), alguns balançam as mãos como se estivessem tocando algum instrumento (são fáceis de indentificar, usualmente exibem uma forma de cocar - mas não são índios - crespa e mal cuidada e que vem até a altura do ombro) e tem os papagaios (esses se seguram em barras de ferro e ficam num infinito vai-vem, propiciado pelas leis da física e da gravidade, geralmente trocando a posição do braço).


Mas, passar pelo metrô, seja para que destino for; e ouvir BACH ou uma simples reprodução instrumental vindo de deste peça é algo bem a cara de São Paulo, que se vc tem que sobreviver, nesta selva de "selvagens", ao mesmo que seja ao som de um bom piano. (Marinho WL).



SER DIFERENTE NÃO É NORMAL

Ser diferente não é quem pretende ser. Este é um imitador, nunca um ser diferente. Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado - para os outros - que riem de inveja de não serem assim e de medo de não aguentarem, caso um dia, venham a ser.




O diferente é um ser sempre muito próximo da perfeição.



O diferente nunca é um chato onde está o diferente. Os diferentes são rechaçados; suas vitórias adiadas e esperanças, muitas vezes, mortas. Um diferente que não vingou. Os diferentes muito inteligentes percebem que os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro.



Diferente que se preza, entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar mergulhara no complexo de inferioridade. O diferente, paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer- alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente agüenta no lombo a irá do irremediavelmente igual; a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.



O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas e até mesmo alguns professores por omissão (pricipalmente os mais grossos), se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijao e caricatura. O que é perfeição aguçada em "puxa fulano, como vc é complicado". O embrião de um estilo próprio em: " vc está vendo como todo mundo faz?".



Autor desconhecido.



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